sábado, 17 de dezembro de 2011

Catarata

catarata é uma patologia dos olhos que consiste na opacidade parcial ou total do cristalino ou de sua cápsula. Pode ser desencadeada por vários fatores, como traumatismo, idade, Diabetes mellitus, uveítes, uso de medicamentos,etc.. Tipicamente apresenta-se como embaçamento visual progressivo que pode levar a cegueira ou visão subnormal.
É uma doença conhecida há milhares de anos e sua cirurgia já é realizada há séculos.
Atualmente, a técnica cirúrgica mais moderna para o tratamento da catarata consiste na remoção do cristalino por microfragmentação e aspiração do núcleo, num processo chamado Faco-emulsificação, e posterior implante de uma lente intra-ocular.
A evolução da técnica permite hoje incisões muito pequenas, entre 2 e 3 milímetros, o que dispensa a necessidade de sutura e possibilita que o paciente seja submetido à cirurgia de catarata com anestesia tópica (apenas colírios), saindo da sala de cirurgia já enxergando, com uma visão bem próxima da visão esperada, a qual costuma ocorrer em cerca de 1 mês após a cirurgia.

Em Animais


A catarata é um problema oftalmológico também em muitos animais, levando à cegueira. As principais causas são genéticas, inflamação no tecido intra-ocular, males da retina, traumatismo,diabetes e a idade.
As causas são também, na maioria das vezes associadas à idade do animal: se até 2 anos deve ser congênita (como o estado de saúde materno) ou hereditária; entre 2 a 5-6 (catarata juvenil), pode ter causas diabetogênicas, traumas, etc. a partir dos 6 anos nos cães, ou 20 anos nos cavalos, a catarata é senil.
Algumas raças caninas são propensas à doença, dentre as quais o Afghan Hound, Beagle,Cavalier, Cocker Spaniel, Golden Retriever, Husky Siberiano, Pastor Alemão, Pointer, Poodle (Toy e Miniatura), entre outros.
Não há outro tipo de tratamento, além do cirúrgico, com índice de sucesso em torno de 90%.





Uveíte

A uveíte é uma doença nos olhos, decorrente de uma inflamação da úvea, que é formada pela íris, corpo ciliar e coróide. A uveíte pode ser anterior (irite, iridociclite), intermediária (pars planite) e posterior (coriorretinite, retinite e coroidite). As uveítes podem ser de causa infecciosa (bactérias, fungos, vírus e protozoários), autoimune ou idiopática (causa desconhecida). O tratamento das uveítes se faz, na maioria dos casos, através de medicação (oral e colírios). É comum o uso de corticóide, antibiótico e, em determinados casos, imunossupressores. Pode haver aparecimento de moscas volantes.



Descolamento de retina

Descolamento de retina é uma enfermidade do olho caracterizada pela separação das camadas foto-sensível (camada H na figura) e de suporte e nutrição da retina (camada F). Usualmente causada por trauma, ou por uma existência prévia de uma pequena ruptura em H por onde o fluido intra-ocular (parte A da figura) entra e força a separação das camadas F e H, ou pela sucção exercida pelo fluido A na parte foto-sensível da retina, o que é mais comum em pessoas idosas.



Sintomas

Acompanhada de vários sintomas como flashes de luzes, manchas escuras se movendo, e perda parcial de visão. As manchas escuras são conhecidas como moscas volantes. Sua percepção não determina o Descolamento de retina, o que realmente o determina é seu aumento desenfreado seguido do surgimento de pequenas manchas, em tom roxo, nas regiões periféricas da visão.



Tratamento



Se não tratada imediatamente geralmente leva a perda total de visão.
Um oftalmologista deve ser consultado o mais rápido possível. O tratamento pode incluir a utilização de laser, e várias técnicas cirúrgicas específicas


Laser:
Nos casos muito iniciais podemos realizar apenas o bloqueio periférico pelo Laser. O Laser funciona como uma solda orgânica. Ele provoca queimaduras na retina e nos tecido adjacentes que quando cicatrizam se aderem uns aos outros.
Pneumo-retinopexia:
Os descolamentos em fase inicial podem ser tratados injetando-se uma bolha de gás que expulsa o líquido sub-retiniano e reaplica a retina. O tratamento é complementado com aplicações de Laser ou tratamento com o crio cautério.
Retinopexia (Cirurgia Convencional)
A técnica mais comum de operar o descolamento da retina é chamada de retinopexia com introflexão escleral. Fixa-se ao redor do olho, sob os músculos, uma estrutura de apoio (chamada cientificamente de órtese), feita de silicone sólido (se assemelha a um pneu) para calçar a retina e criamos uma forte adesão usando o crio cautério.
Vitrectomia
As cirurgias de vitrectomia estão reservadas para os casos mais difíceis Fazemos três pequenas incisões no olho para trabalhar dentro do olho com micro-instrumentos.
Quando realiza-se a vitrectomia , pode-se precisar da ajuda de um líquido pesado para expulsar o líquido sub-retiniano, o perfluoroctano. Às vezes é necessário preencher o olho com óleo de silicone ou gases de longa permanência (SF6 ou C3F8) para manter a retina colada. O gás intra-ocular - e também o óleo de silicone - tendem a flutuar dentro do olho. Se usa essa característica física dos elementos para empurrar a retina para o seu lugar. Após a cirurgia o médico indicará qual a melhor posição de cabeça para obtermos o maior contato das bolhas de gás, ou óleo, com os defeitos da retina. Os gases são absorvidos naturalmente. O óleo de silicone poderá exigir a sua remoção cirúrgica.
Prognóstico Com as modernas técnicas de cirurgia conseguimos reaplicar a retina em quase 90% dos casos. Às vezes são necessárias várias cirurgias. Os primeiros 40 dias são cruciais. Siga rigorosamente a orientação do seu médico. O repouso e manutenção das posições de cabeça indicada fazem parte do tratamento. Mesmo com o pronto tratamento e retorno da retina a sua posição, costuma haver perda, ao menos parcial, da visão do olho afetado. Em alguns casos, infelizmente, o paciente evolui com cegueira ou visão subnormal. É importante lembrar que o pronto atendimento favorece a melhor recuperação.


 Anestesia é local. o paciente é levemente sedado, para que fique tranqüilo e colabore durante o procedimento.



Conjuntivite

A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva ocular, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular (o branco dos olhos) e o interior das pálpebras. Pode atacar os dois olhos, durando de uma semana a quinze dias e não costuma deixar sequelas.Podem ser ocasionadas por fatores alérgicos, irritativos ou infecciosos e cada um deles necessita de tratamento específico. O olho torna-se vermelho, edematoso, lacrimejante, com sensação de corpo estranho, às vezes com secreção.A doença é relacionada aos hábitos de higiene dos indivíduos. Pode ocorrer também em animais.

Em 2011 ocorreu um grande surto de conjuntivite no Estado de São Paulo. Somente a cidade de São Paulo registrou mais de 119 mil casos no primeiro trimestre.
Infecciosa
A conjuntivite infecciosa é transmitida, mais freqüentemente, por vírus, fungos ou bactérias e pode ser contagiosa. O contágio se dá, nesse caso, pelo contato. Assim, estar em ambientes fechados com pessoas contaminadas, uso de objetos contaminados, contato direto com pessoas contaminadas ou até mesmo pela água da piscina são formas de se contrair a conjuntivite infecciosa. Quando ocorre uma epidemia de conjuntivite, pode-se dizer que é do tipo infecciosa.

A conjuntivite viral geralmente é causada por um adenovírus, mas também pode ser transmitida por enterovirus tipo 70 (conjuntivite hemorrágica) e coxsackie A4 (conjuntivite hemorrágica).É muito comum em escolas, local de trabalho, consultórios médicos, ou seja, todo local fechado, com contato íntimo entre pessoas. O diagnóstico é realizado pelas características clínica. O tratamento consiste na utilização de compressas frias, vasoconstritor tópico e lágimas artificiais. A propagação do vírus dura até 14 dias após o início dos sintomas.

A conjuntivite bacteriana caracteriza-se por ser purulenta. Geralmente são causadas porStreptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus e Haemophilus influenzae. Estes tipos são tratados com antibióticos tópicos de expectro ampliado (cloranfenicol, neomicina, etc).

Um tipo, chamada de conjuntivite gonocócica, é causada por Neisseria gonorrhoeae que é sexualmente transmissível. Pode ser transmitida na hora do parto, mas é rara pois costuma-se aplicar uma gota de nitrato de prata 1% no saco conjuntival. É tratata com antibióticos sistêmicos e oculares.

A conjuntivite de inclusão é causada por Chlamydia trachomatis sorotipo D-K, pertencente ao trato genital do adulto. Possui uma duração maior e acomete geralmente jovens sexualmente ativos. Trata-se com azitromicina ou doxiciclina.

A conjuntivite fúngica é mais rara de ocorrer. Geralmente acontece quando uma pessoa é acidentada com madeira nos olhos ou utiliza lente de contato.
Alérgica

A conjuntivite alérgica é aquela que ocorre em pessoas predispostas a alergias (como quem tem rinite ou bronquite, por exemplo) e geralmente ocorre nos dois olhos. Esse tipo de conjuntivite não é contagiosa, apesar de que pode começar em um olho e depois se apresentar no outro.Pode ter períodos de melhoras e reincidências, sendo importante a descoberta da causa da conjuntivite alérgica.

É benigna por não envolver a córnea. Ocorre geralmente em regiões de clima mais frio. O alérgeno mais comum é o pólen. São tratadas com anti-histamínicos e estabilizadores de mastócitos.

A conjuntivite papilar gigante é causada, sobretudo, por uso de lentes de contato.

Tóxica

A conjuntivite tóxica é causada por contato direto com algum agente tóxico, que pode ser algum colírio medicamentoso ou alguns produtos de limpeza, fumaça de cigarro e poluentes industriais. Alguns outros irritantes capazes de causar conjuntivite tóxica são poluição do ar, sabão, sabonetes, spray, maquiagens, cloro e tintas para cabelo. A pessoa com conjuntivite tóxica deve se afastar do agente causador e lavar os olhos com água abundante. Se a causa for medicamentosa é necessário a suspensão do uso, sempre seguindo uma orientação médica.





Conjuntiva

conjuntiva ou túnica conjuntiva é uma membrana mucosa presente nos olhos dos vertebrados que reveste a parte interna da pálpebra e a superfície exposta da córnea , revestindo igualmente a parte posterior da pálpebra que se prolonga para trás para recobrir a esclera.
A conjuntiva ajuda a proteger o olho de corpos estranhos e infecções.





Coroide

Coroide (ou corioide) é uma estrutura do olho que está situada entre a esclerótica e a retina e é intensamente pigmentada. Esses pigmentos absorvem a luz que chega à retina, evitando sua reflexão. Acha-se intensamente vascularizada e tem a função de nutrir a retina. Abastece de nutrientes e oxigênio os tecidos oculares. coroide.



Mácula

A mácula ou macula lútea (do latim macula, "ponto" + lútea, "amarelo") é um ponto ovalado de cor amarela junto ao centro da retina do olho humano. Tem um diâmetro de cerca 1,5 mm. Do ponto de vista histológico, tem duas ou mais camadas de células ganglionares.

É na mácula que se encontra a maior densidade de células cone do olho, responsáveis pela visão de cores. Essa alta densidade de cones faz com que a mácula seja o ponto do olho onde enxergamos com a maior clareza e definição. Porém, a grande quantidade de cones traz como consequência uma menor densidade de bastonetes. À noite, quando há pouca luz, os cones não conseguem ser estimulados com tanta eficácia, sendo nossa visão noturna fruto quase exclusivo da ação dos bastonetes. Ao olharmos diretamente para uma estrela, ela é projetada na mácula, onde há poucos bastonetes. Portanto, é frequentemente mais fácil enxergar uma estrela olhando um pouco ao lado de sua direção do que diretamente nela

mácula (lesão)

Uma mácula é uma mancha ou alteração circunscrita da cor da pele, apenas detectada através da visão, já que, como é plana e não possui qualquer relevo, não pode ser localizada através do tacto. Todavia, o tamanho, a cor, a forma, a localização e a evolução das máculas variam de acordo com a origem de cada caso. Dado que a cor da pele é essencialmente proporcionada pela presença de um pigmento escuro, a melanina, e pelo sangue que circula através dos capilares cutâneos, o aparecimento de máculas costuma estar relacionado com problemas que, de uma ou outra forma, perturbam a produção de melanina ou a circulação sanguínea cutânea. As máculas pigmentares são manchas provocadas pela acumulação circunscrita de melanina ou outros pigmentos na pele. Existem algumas lesões cutâneas muito frequentes, como os nevos, manchas de cor mais ou menos escura produzidas pela acumulação de melanina nas camadas superficiais da pele. A acumulação do pigmento nas camadas mais profundas da pele faz com que alguns dos nevos adoptem uma cor azulada. Outro tipo especial de manchas são as máculas acrómicas, que evidenciam uma cor mais clara do que a pele circundante, sendo normalmente provocadas pela ausência de melanina em sectores bem delimitados, o que justifica o facto de serem, por exemplo, típicas do vitiligo. As máculas eritematosas são manchas de cor avermelhada, provocadas pela dilatação dos capilares sanguíneos de zonas circunscritas da pele. Algumas costumam desaparecer quando são pressionadas, já que a compressão dos capilares subjacentes trava o fluxo sanguíneo. Uma das causas mais frequentes de máculas eritematosas extensas é a excessiva exposição aos raios solares, ou eritema solar, já que o aquecimento da pele provoca a dilatação dos vasos sanguíneos subjacentes. As máculas eritematosas costumam ser passageiras, já que normalmente desaparecem quando a circulação sanguínea local recupera a sua normalidade.









Fóvea

fóvea ou mancha amarela é a região central da retina do olho humano onde se concentram os cones e onde se forma a imagem que será transmitida ao cérebro


Retina

Retina é uma parte do olho dos vertebrados responsável pela formação de imagens, ou seja, pelo sentido da visão. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico.

Organização

Em cada retina há cerca de 120 milhões (Gazzaniga, 2007:153)de foto-receptores (cones e bastonetes) que libertam moléculas neurotransmissoras a uma taxa que é máxima na escuridão e diminui, de um modo proporcional (logarítmico), com o aumento da intensidade luminosa. Esse sinal é transmitido depois à cadeia de células bipolares e células ganglionares.

Existem cerca de 1 milhão de células ganglionares e são os seus axónios que constituem o nervo óptico. Há, portanto, cerca de 100 fotoreceptores por cada célula ganglionar; no entanto, cada célula ganglionar recebe sinais que provêm de um «campo receptivo» na retina, aproximadamente circular, que abrange milhares de fotorreceptores.





Entre os fotoreceptores e as células bipolares, há uma camada de células horizontais (a amarelo na figura) ligadas a eles e ligadas entre si de modo que o potencial de cada uma delas é uma média pesada do das suas vizinhas (sendo o peso das mais proximas maior). Cada célula bipolar recebe entradas de um fotoreceptor e de uma célula horizontal e produz um sinal que é proporcional à diferença entre os sinais logarítimicos produzidos pelas duas células; o que equivale a dizer que é um sinal com muito menor gama dinâmica, porque é uma razão entre a intensidade local e a iluminação de fundo na vizinhança, independentemente, por isso, do nível absoluto de iluminação. Como resultado disso, áreas grandes da retina com iluminação uniforme produzem sinais muito fracos, enquanto áreas de maior variação, como é o caso dos contornos dos objectos, resulta em sinais fortes. Ou seja, a retina detecta essencialmente variações de luminosodade.
O sistema de fotoreceptores responde a uma alta gama dinâmica - com variações de iluminação de de 1 para 1 milhão. Os bastonetes são apenas sensíveis a baixos níveis de iluminação mas os cones, que são sensíveis a altos níveis de iluminação, respondem dentro de uma gama de intensidades que varia com a iluminação média da cena observada. É isso que nos faz sentir ofuscados quando a intensidade luminosa aumenta de repente.
As células bipolares têm uma gama dinâmica muito mais baixa - só precisam de responder a um sinal proporcional à razão entre a intensidade local e a iluminação de fundo. Deste mecanismo sensorial resulta um efeito de adaptação enorme.
Como as células horizontais têm uma resposta relativamente lenta, quando um fotoreceptor detecta um objecto em movimento, elas ainda têm informação sobre a situação anterior; e isso faz com que o sinal de saída das células bipolares, que passa depois através da camada das células amacrinas (camada a violeta na figura) para as células ganglionares, contenha informação útil para a detecção de movimento.





Calázio

Calázio é o nome dado ao cisto da pálpebra causado pela inflamação de uma das glândulas que produzem material sebáceo (glândulas de Meibomius) localizadas nas pálpebras superior e inferior. Às vezes é confundido com o hordéolo (terçol), que também aparece como uma tumefação na pálpebra.

O calázio é uma reação inflamatória ante uma obstrução da secreção sebácea pela glândula. Não é causada pela presença de bactérias, embora a área afetada possa ser infectada posteriormente.


Sintomas

O calázio tende a desenvolver-se mais comumente nas bordas palpebrais e tende a "apontar" para o interior da pálpebra. Em alguns casos, pode causar uma inflamação aguda de toda a área devido à bactérias e se tornar contagioso.

Tratamento


O tratamento é feito por um dos métodos citados abaixo, ou por uma combinação destes.
-Compressas mornas aplicadas sobre a pálpebra fechada e com um pano limpo umedecido em água morna durante 5 a 10 minutos, por 3 ou 4 vezes ao dia. Em geral, desaparece em algumas semanas.
-Injeção de esteróides podem ser eficazes quando persiste um nódulo pequeno após a realização das compressas mornas.
-Excisão cirúrgica: um calázio de grande tamanho o qual não respondeu a outros tratamentos pode ser removido cirurgicamente uma vez que a inflamação inicial já tenha diminuído.


Complicações

Um calázio grande pode causar astigmatismo devido à pressão na córnea. O astigmatismo irá se resolver com a resolução do calázio.




Blefarite

Blefarite é uma inflamação não contagiosa das pálpebras. É normalmente caracterizada pela produção excessiva de uma camada lípidica (óleo), gerada por uma glândula encontrada na pálpebra, criando uma condição favorável para o crescimento bacteriano.
Eventualmente, a blefarite poderá afetar a visão.
Possui como sintomas :
Prurido (coceira);
Irritação ocular;
Sensação de corpo estranho;
Lacrimejamento;
As pálpebras superior e inferior ficam cobertas por detritos oleosos e bactérias em torno da base dos cílios, podendo levar à sua perda.

Com fácil diagnóstico que é feito por meio de um exame de rotina com um Oftalmologista.



Cuidados e recomendações

-Tenha sempre as mãos limpas e unhas aparadas quando for fazer a limpeza.
-Pelo menos duas vezes ao dia, aplique compressas mornas sobre as pálpebras fechadas, durante 2 a 3 minutos.
-Com a ponta do seu dedo envolvida por um pano fino ou com um cotonete, esfregue com delicadeza a base dos cílios de cada pálpebra.
-Não use maquiagem. Isso pode piorar a irritação ocular.
-É importante fazer a limpeza freqüente das pálpebras. Isso ajuda no controle da blefarite.
-Evite alimentos gordurosos.


Humor aquoso

humor aquoso é o líquido incolor, constituído por água (98%) e sais dissolvidos (2%) - predominantemente cloreto de sódio - que preenche as câmaras oculares (cavidade do olho, entre a córnea e o cristalino). Ele é produzido incessantemente, com valor médio de 3 ml por dia, no processo ciliar, uma região recoberta por uma camada de células epiteliais, que transportam ativamente o humor aquoso desses processos ciliares para a parte posterior da córnea e à parte anterior da íris. Para manter a pressão do globo ocular constante, é drenado da região trabecular para o um vaso chamado "canal de schlemm's", que circunda todo o olho, na qual está ligado à veia episcleral pelo arqueduto venoso.
Atrás da córnea existe um fluido chamado de humor aquoso. Esse fluido determina a pressão intra-ocular que em condições normais é menor que 22 mmHg (22 torr). Este fluido é produzido continuamente, cerca de 5 ml por dia, sendo o excesso eliminado pelo canal de Schlemm. Um problema de drenagem por este canal pode levar à cegueira, pois com o aumento da pressão intra-ocular a irrigação da retina é dificultada, o que leva à morte as células sensoriais. A esta patologia se dá o nome de glaucoma. Após o humor aquoso encontramos a íris de cor verde, azul, castanha ou cinza que funciona como diafragma, isto é, regula a quantidade de luz que penetra no olho. A abertura por onde passa a luz chama-se pupila (menina dos olhos). O diâmetro da pupila pode variar de 1,5mm a 8,0mm, sendo que são necessários cerca de 5 segundos para a pupila se contrair (miose) ao máximo e 300 segundos para se dilatar (midríase) ao máximo.



Humor vítreo

humor vítreo, também conhecido por corpo vítreo do olho ou simplesmente por vítreo, é a substância gelatinosa e viscosa, formada por uma substância amorfa semilíquida, fibras e células, que se encontra na câmara posterior, entre o cristalino e a retina, sob pressão, de modo a manter a forma esférica do olho.
O humor aquoso é o líquido incolor, constituído por água (98%) e sais dissolvidos (2%) - predominantemente cloreto de sódio - que preenche as câmaras oculares (cavidade do olho, entre a córnea e o cristalino). Ele é produzido incessantemente, com valor médio de 3 ml por dia, no processo ciliar, uma região recoberta por uma camada de células epiteliais, que transportam ativamente o humor vítreo desses processos ciliares para a parte posterior da córnea e à parte anterior da íris. Para manter a pressão do globo ocular constante, é drenado da região trabecular para o um vaso chamado "canal de schlemm's", que circunda todo o olho, na qual está ligado à veia episcleral pelo arqueduto venoso



Arco senil ou gerontoxo

Arco senil, ou gerontoxo, é a presença de um anel opaco esbranquiçado na região periférica da córnea (junção esclerocorneal), ao redor da íris.
Apresenta-se em aproximadamente 60% das pessoas acima de 60 anos e em quase todos os indivíduos maiores de 80 anos. Porém, mais raramente, pode aparecer em pessoas de qualquer idade, até em recém-nascidos. É resultado de um depósito de células de gordura na região e as causas podem ser hereditariedade, hipercolesterolemia ou mesmo não ter nenhuma explicação conhecida.
Vale ressaltar que essa alteração não afeta a visão nem a saúde do indivíduo, diferentemente do arco juvenil, que é um alteração ocular semelhante, mas associada a colesterol em pessoas com menos de 40 anos.



Íris

Em anatomia, a íris é a parte mais visível (e colorida) do olho de vertebrados.
Existe um orifício em seu centro, chamado de pupila, cuja função é controlar a quantidade de luz que entra no olho. Em um ambiente com muita luz, ocorre a miose (diminuição do diâmetro da pupila), ao passo que, com pouca luz, ocorre a midríase (aumento do diâmetro da pupila).
Algumas pessoas (geralmente adultos maduros a partir dos 40 ou 50 anos) apresentam uma descoloração em forma de um círculo acinzentado ou esbranquiçado visível ao redor da íris denominada arco senil, que é causada por depósitos de células de lipídios (gordura) nas camadas profundas da córnea periférica sem ser contudo uma condição preocupante, já que é apenas um sinal do envelhecimento natural do corpo na maior parte dos casos. Entretanto, uma descoloração similar da íris dos olhos em adultos jovens, com menos de 40 anos, denominada arco juvenil, é frequentemente associada com altas taxas de colesterol no sangue, o que deve ser avaliado por um médico.




Córnea anatomia

Córnea é a parte anterior transparente e protetora do olho dos vertebrados. Fica localizada na região polar anterior do globo ocular. A córnea e o cristalino têm a função de focar a luz através da pupila para a retina, como se fosse uma lente fixa. São as lágrimas (secreção lacrimal) que mantêm a córnea úmida e saudável.





A Córnea é constituída de cinco camadas (na verdade são 8, mas para ficar mais fácil a compreenção apenas 5)


Epitélio
Membrana de Bowman
Estroma
Membrana de Descemet
Endotélio

A córnea possui um poder refracional de 42,00 dioptrias.
Sua estrutura não é vascularizada e sua inervação é desprovida de bainha de mielina, o que garante a sua total transparência.Por essa caracteristica podemos exergar perfeitamente nitido, mas ao ser lesada a cornea pode ou não se cicatrizar (depende da camada afetada) e ocorrendo a cicatrização perde-se  um pouco dessa nitidez (alguns pontos da visão ficam levemente embaçados).

Epitélio

O epitélio é a camada da córnea superficial e compõe-se de quatro a seis outras camadas de células do tipo epitélio escamoso estratificado e não é queratinizado. Sua espessura é de 10% aproximadamente e é provida de alta capacidade de regeneração.
São colunares as células em suas camadas mais profundas, com atividade mitogênica. Enquanto as células mais superficiais (tidas como mais antigas) começam a descamar, outras células novas vão naturalmente tomando a forma estratificada descrita anteriormente.
Para que ocorra a renovação da célula na superfície são necessários sete dias - período necessário para a ocorrência da mitose.
O epitélio apresenta-se com uma superfície lisa e brilhante, o que lhe assegura o seu poder de refração. Seu funcionamento é uma espécie de bloqueio contra perda de líquidos e, conseqüentemente, evita a penetração de microrganismos.
As células basais em suas bordas apresentam extensões digitais, são unidas entre si pela "zonula adherens" e "gap junctions". As células basais são planas em sua face posterior e está aderem-se à lâmina basal através de hemidesmossomas.


Membrana de Bowman

Esta membrana é formada de células do epitélio basal, da lâmina basal, e de fibras do Estroma anterior, a sua espessura é de 8mm a 12mm e sua formação é por fibras de colágeno e proteoglicanas, ela não tem o poder de se regenerar uma vez lesada. Seu diâmetro é de aproximadamente dois terços das fibras de colágeno do Estroma. Sua função baseia-se em manter a integridade e a organização epitelial e manter o Epitélio separado do Estroma.

Membrana de Descemet

Sabe-se que a sua formação acontece aos quatro meses de gestação e sua camada anterior se completa próximo ao nascimento.
A Membrana de Descemet é facilmente regenerada, devido a sua formação a partir do Endotélio, ela reveste toda a superfície do Estroma que é composta por uma camada anterior perto ao Estroma e uma camada posterior perto ao Endotélio.
Esta mesma membrana tem uma espessura que se apresenta ao longo da vida, portanto não tendo significado relevante e permanece em torno de 3 mm em sua camada anterior, e de 2mm para 10mm na camada posterior que neste caso pode variar com o passar dos anos.


Endotélio

Medindo aproximadamente 4mm a 6mm em sua altura e 20mm em seu comprimento, as células são hexagonais e se dispõem de maneira extraordinária, pela disposição e pelo padrão dessas células é chamado de mosaico endotelial por sua semelhança.
Quando ocorre perda de células endoteliais, aquelas células que sobraram deslocam-se na direção da área lesionada para preencher aquele espaço, aumentando seu tamanho (polimegatismo) e também alterando sua forma (pleomorfismo). Todo esse mecanismo é responsável pelo reparo do endotélio, leva-se em conta o fato de que a mitose nas células endoteliais adultas é lenta e escassa.
Observa-se em cultura com soro fetal em humanos a evidência de mitose celular endotelial. Para se manter o estado de transparência e deturgescência da córnea torna-se necessária e essencial a integridade funcional do endotélio corneano. É imprescindível enfatizar que o endotélio é de suma importância para manter a transparência e organização das camadas da córnea, com isso evita-se um edema corneano. Com a exata transferência de sódio e potássio o endotélio leva a água a uma velocidade de 6,5ml/cm/hora. Sabe-se que o oxigênio é proveniente do humor aquoso e que o suprimento de glicose provém também do humor aquoso e com isso esse mecanismo de transferência é facilitado.
Com o nascimento o volume endotelial varia de 3500 a 4000 células por milímetro quadrado. No indivíduo adulto esse volume varia de 1400 a 2500 células por milímetro quadrado. Sendo assim o mínimo que se espera para que o endotélio possa manter a sua função é na ordem de 400 a 700 células por milímetro quadrado. Sem esse mínimo é impossível manter sua função e a partir disso começa a ocorrer edema e, conseqüentemente, perda da visão.