A cada ano, surge uma novidade no campo das lentes fotocromáticas e fotossensíveis, desde novas cores até a utilização de tecnologias em outros tipos de materiais. As mais significativas e constantes dizem respeito à qualidade da ativação das lentes, isto é, o quanto elas escurecem e clareiam, em que velocidade e qual o grau de fadiga – em quanto tempo ela pode apresentar problemas de “funcionamento”.
Atualmente, estima-se que cerca de 5% do mercado total de lentes oftálmicas vendidas no Brasil é de fotossensíveis e fotocromáticas, um número pequeno se comparado aos Estados Unidos, onde cerca de 15% das vendas é desse tipo de lente. Um dos fatores para isso é a falta de conhecimento e o preconceito com o produto por parte do consumidor, adquirido devido ao aspecto das primeiras gerações de lentes que mudavam de cor: elas não clareavam satisfatoriamente e, mesmo em ambientes internos, ficavam com uma forte coloração amarelada, além de, após um certo tempo de uso, diminuírem sua capacidade de escurecer e clarear.
Hoje, as lentes chegam a ser tão claras como uma lente corretiva convencional e levam bem mais tempo para apresentar sinais de fadiga. O apelo de venda das lentes fotossensíveis e fotocromáticas é simples: o cliente pode ter no mesmo par de óculos as lentes corretivas e solares, com garantia de proteção contra os raios ultravioleta e compatível com tratamentos como anti-reflexo e anti-risco. Com isso, não precisará carregar dois óculos ou um adicional solar (os conhecidos clip-ons). São as lentes “dois em um”.
Como funcionam
Tanto as lentes fotocromáticas como as fotossensíveis funcionam da mesma forma, são transparentes em ambientes internos e escurecem conforme a luminosidade e a intensidade dos raios ultravioleta emitidos pelo sol.
Os dois termos significam mais ou menos a mesma coisa. Analisando-se ao pé da letra, em português claro fotocromáticas são lentes que têm a cor variável em função da luz e fotossensíveis são lentes sensíveis à luz (que mudam conforme a luz, nesse caso).
A principal diferença está no material da lente. Convencionou-se chamar de fotocromáticas as lentes minerais e de fotossensíveis as lentes orgânicas. Isto é, não há diferença entre os produtos, apenas a nomenclatura e os materiais.
Publico Alvo
A fotofobia é a hipersensibilidade dos olhos à luz. A luminosidade incomoda a ponto de, às vezes, as pessoas não conseguirem abrir os olhos e sofrerem de dores de cabeça bastante fortes. A ocorrência de fotofobia é comum em especial em locais de clima tropical, onde o sol é forte na maior parte do ano. Aqui no Brasil, o Nordeste é campeão em número de pessoas sensíveis à luz, já que a areia clara das praias aumenta ainda mais os efeitos dos raios solares.
Para amenizar o problema, é aconselhável usar sempre óculos solares ao ar livre. Em alguns casos, porém, pouca quantidade de luz pode incomodar, em dias nublados ou até em ambientes internos. Como as lentes fotocromáticas e fotossensíveis escurecem conforme a incidência de luz, elas proporcionam um conforto bastante superior às lentes solares e garantido em qualquer situação.
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